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Mostrando postagens de setembro, 2009

Relato inédito da estigmatização do Padre Pio

«Eu te associo à minha Paixão»: um dom de graça para a «saúde» dos irmãos   R OMA, segunda-feira, 22 de setembro de 2008 (ZENIT.org).- O Padre Pio de Pietrelcina recebeu em 1918 os estigmas de Jesus Crucificado, que em uma aparição o convidou a unir-se à sua Paixão para participar da salvação dos irmãos, em especial dos consagrados. Este elemento particular foi conhecido graças à recente abertura dos arquivos do antigo Santo Ofício de 1939 (atual Congregação para a Doutrina da Fé), que custodiam as revelações secretas do frade sobre fatos e fenômenos nunca contados a ninguém.  Agora saíram à luz no livro « Padre Pio sotto inchiesta. L’autobiografia segreta » ( Pe. Pio indagado. A auto-biografia secreta, N. do T. ), com prólogo de Vittorio Messori, e preparado pelo sacerdote italiano Francesco Castelli, historiador para a causa de beatificação de Karol Wojtyla e professor de História da Igreja moderna e contemporânea no ISSR «R. Guardini», de Tarento (Itália).

PADRE CÍCERO REABILITADO

1.° de março de 1899. Juazeiro, Ceará:   “Nós todos aqui, na maior aflição, desenganados do inverno, (...) faziam-se romarias, preces, novenas e mais novenas, orava-se pública e particularmente muito, porque a aflição de todos era imensa, tendo cada um o justo temor dos horrores da seca. Chegou a primeira sexta-feira do mês de março da quaresma deste ano, eu chamo a toda a irmandade, como de costume, para a comunhão reparadora do mês (...) uma comunhão reparadora grande ao Sagrado Coração, segundo sua divina intenção. (...) Passei toda a noite confessando homens, na igreja, aonde passavam também orando, seis ou oito mulheres que faziam parte da irmandade; com pena delas, interrompi o trabalho, fui despachá-las, dando-lhes a comunhão, das quatro e meia para as cinco horas, antes dos outros”. Uma carta a seu bispo, dom Joaquim Vieira, de sete de janeiro de 1890, padre Cícero Romão Baptista, depois de assim descrever o cenário onde tudo aconteceria, relata os fenômenos de q

Que padre?

  Tema central da 42.ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (em Itaici, SP, de 21 a 30 de abril) foi a “Vida e o Ministério dos Presbíteros” os últimos dois anos foram feitas duas pesquisas entre os sacerdotes: uma sobre a realização humano-afetiva do presbítero católico em seu ministério (coordenada por Pe. Edênio Valle); e outra sobre o perfil do presbítero brasileiro, conduzida pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (CERIS). De todos os abundantes dados resultantes das pesquisas, a mídia se concentrou quase exclusivamente, e com grande evidência, sobre a resposta a uma pergunta do CERIS a respeito do envolvimento afetivo dos padres com mulheres, que teve 41% de respostas afirmativas.   Na abertura da Assembléia, Dom Orani João Tempesta e Dom Odilo Pedro Scherer; ao fundo, cartaz do Projeto Nacional de Evangelização A interpretação da imprensa foi no sentido de uma experiência sexual dos padres. Diante da ressonânc
Já vimos em capítulo anterior que o movimento monástico cristão teve enorme difusão no mundo oriental. Iniciado no Egito por Santo Antônio Abade, recebeu com São Basílio (+ 379) a Regra para a vida cenobítica, isto é, comunidade reunida num mosteiro. Com Cassiano (+ 435), que por muitos anos viveu junto aos monges egípcios, o monaquismo oriental passou definitivamente para o Ocidente. Finalmente, com Santo Agostinho, a vida monástica penetrou nas sedes episcopais. É dele a Regra que ainda hoje orienta diversas congregações religiosas. Mas, o gênio romano encontrou sua plena e definitiva forma com São Bento de Núrcia. A partir do século VIII, todo o mundo ocidental tornou-se beneditino. SÃO BENTO E A REGRA BENEDITINA Privados de uma Regra consistente, muitos monges ocidentais viviam sem uma espiritualidade consistente e, o que era mais grave, perambulavam de mosteiro em mosteiro. Isso permitia fazer da vida monástica um modo preguiçoso de existência, causando incômodos à própria v
MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO E REFORMA O “Século de Ferro”, com a decadência na vida monástica, na Sede de Pedro e mesmo na vida cristã, demonstrou que a conversão dos povos bárbaros não tinha levado a um autêntico estilo de vida cristã, pois, por trás de uma sociedade cristã, se ocultava um mundo viciado de antigas práticas pagãs, ainda não tocado pelo Evangelho. IGREJAS PRÓPRIAS Uma das pragas, surgida desde o século VII entre os francos, mas existente também na Itália e na Espanha, foi o sistema das igrejas “próprias” ou “privadas”. Quando um rico construía uma igreja, capela ou mosteiro, considerava-os como sua propriedade. Podia mantê-los, deixar em herança, trocar ou doar e, a seu gosto, nomeava ou demitia o vigário ou abade. Quando a autoridade religiosa morria, enquanto não se escolhia outra, os rendimentos eram do dono. Para seu uso, reservava ainda as ofertas, os dízimos e as espórtulas. No século VIII , o número de igrejas próprias era muito superior ao das igrejas sujeitas
Com a liberdade, a Igreja recebeu a oportunidade de se organizar, mas também passou a enfrentar um grande perigo, maior do que a perseguição: o controle por parte do imperador e do estado romano. Essa interferência política será sempre um perigo para a fé, ameaçada por imperadores adulados por bispos cortesãos. Os três Capadócios: Basílio de Cesaréia, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa Deste modo, as próprias decisões dos concílios sofrem rupturas de acordo com a vontade imperial. Mas , esta é a grande glória da Igreja nos séculos IV e V: grandes pastores, doutores na fé, santos, defenderão a doutrina sem nenhum medo, garantindo a unidade e a ortodoxia. São conhecidos como Pais (Padres) da Igreja, os Santos Pais. A autoridade deles é tamanha no seio da Igreja que seus escritos quase são colocados ao lado dos textos da Escritura: conservaram a verdadeira doutrina, foram santos, foram sábios. Dividem-se em Pais latinos e Pais gregos, dependendo da língua utilizada. Form
ara alguns autores modernos, é distração religiosa fazer os Bem-aventurados colarem graus acadêmicos ou serem agraciados com outros títulos na eternidade, como se necessitassem de nossas honras. Uma coroa proclamando Nossa Senhora Rainha, um diploma fazendo Teresinha de Lisieux Doutora, um título para que Santo Tomás seja o “Doctor Angelicus”. Pode até ser perda de tempo, mas, se nos colocarmos no campo religioso em que isso acontece, veremos que tudo isso possui um forte sentido eclesial e ecumênico. omás de Aquino afirma que Cristo é o primeiro e principal doutor da fé, ele possui a plenitude da graça magisterial, pois Ele ensina com autoridade tudo o que viu e ouviu do Pai. Contudo, o Doutor da Igreja é o Espírito Santo. Nele está radicado todo o ensinamento teológico, doutrinal e moral. Ele fala pelas Escrituras, pela inteligência do crente, fala através dos Concílios, Assembléias, Conselhos cristãos e pessoas dotadas de carismas extraordinários. Se Cristo é o Mestre, o Espír