Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2011

TODAH – antepassado litúrgico

Ainda existindo a Didaqué , talvez o antepassado litúrgico mais notável da Missa seja a todah do antigo Israel. Assim como a palavra grega Eucaristia, o termo hebraico todah significa “oferenda de agradecimento” ou “ação de graças”. A todah começa com a recordação de uma ameaça mortal e em seguida celebra a libertação divina do homem daquela ameaça. É uma forte expressão de confiança na soberania e na misericórdia de Deus. O salmo 69 é um bom exemplo: a súplica insistente pela libertação (“Ó Deus, salva-me”) é, ao mesmo tempo, celebração da libertação futura (“Poderei louvar o nome de Deus com um canto… Pois o Senhor ouve os pobres.”). Mas o exemplo clássico da todah é o salmo 22, que começa com: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, que o próprio Jesus citou quando agonizava na cruz. (inclusive podemos notar que Jesus demonstrou sua esperança confiante na salvação ao fazer referência a este cântico, que começa com um brado de desamparo e termina com uma triunf

MEDITAÇÃO DA QUARESMA - RETIRO DO PAPA

CIDADE DO VATICANO , domingo, 10 de abril de 2011 ( ZENIT.org ) - "Aqui não se fofoca!". Esse aviso deveria ser colocado em muitos ambientes de convivência, segundo sugeriu na sexta-feira o padre Raniero Cantalamessa OFM cap, na meditação de Quaresma que dirigiu a Bento XVI e seus colaboradores da Cúria Romana. Ao discutir a frase da Carta de São Paulo aos Romanos, que "a caridade não seja fingida", o frade capuchinho considerou que no campo da caridade na Igreja há um aspecto que precisa de conversão: o ato de ficar julgando uns aos outros. O fato de julgar não é em si algo mau, esclareceu, o que é verdadeiramente mau é "o veneno do nosso julgar": "o rancor, a condenação". Perante o Papa, cardeais, bispos, sacerdotes e religiosos presentes na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, Cantalamessa explicou que, "em si, julgar é uma ação neutra"; "o juízo pode terminar tanto em condenação quanto em

A Diferença entre Imagem e Ídolo

  Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18). Eis o que claramente indica Habacuc, dizendo: " Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta " (Hc 2, 19).   A Bíblia reza no livro de Josué: " Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel " (Jos 7, 6).   Terão sido idólatras Josué e os anciãos de Israel?   Foi Deus ainda que ordenou a Moisés levantar uma " serpente " de metal (Nm 21, 8) e todos os que olhassem para ela seriam curados. Ora, que " olhar " é esse que confere uma cura milagrosa diante de uma estátua de metal? Temos as provas de como esse culto era já uma pré-figura do culto à Deus nas palavras de S. João, que diz que tal " serpente " era o símbolo do Cristo crucificado: " Bem como ergueu Moisés a s

MPF processa BB e Basa por financiarem desmatamento na Amazônia

Por terem concedido financiamentos com dinheiro público a fazendas com irregularidades ambientais e trabalhistas no Pará, o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia terão que responder ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal. Nas ações, que serão apreciadas pela 9ª Vara da Justiça Federal em Belém, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também é réu por ineficiência no controle e cadastramento dos imóveis rurais na região. O MPF detectou a concessão de empréstimos que descumpriram a Constituição, leis ambientais e regulamentos do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN), além de acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Segundo o MPF, dinheiro público de vários Fundos Constitucionais estão sendo usados para financiar diretamente o desmatamento na região amazônica em decorrência do descontrole do Incra e das instituições financeiras. A regra do CMN determina aos bancos oficiais ou privados que só liberem f