Ainda existindo a Didaqué, talvez o antepassado litúrgico mais notável da Missa seja a todah do antigo Israel. Assim como a palavra grega Eucaristia, o termo hebraico todah significa “oferenda de agradecimento” ou “ação de graças”.
A todah começa com a recordação de uma ameaça mortal e em seguida celebra a libertação divina do homem daquela ameaça. É uma forte expressão de confiança na soberania e na misericórdia de Deus.
O salmo 69 é um bom exemplo: a súplica insistente pela libertação (“Ó Deus, salva-me”) é, ao mesmo tempo, celebração da libertação futura (“Poderei louvar o nome de Deus com um canto… Pois o Senhor ouve os pobres.”).
Mas o exemplo clássico da todah é o salmo 22, que começa com: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, que o próprio Jesus citou quando agonizava na cruz.
(inclusive podemos notar que Jesus demonstrou sua esperança confiante na salvação ao fazer referência a este cântico, que começa com um brado de desamparo e termina com uma triunfante nota de salvação. Definitivamente não foram palavras de medo.)
Mas o exemplo clássico da todah é o salmo 22, que começa com: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, que o próprio Jesus citou quando agonizava na cruz.
(inclusive podemos notar que Jesus demonstrou sua esperança confiante na salvação ao fazer referência a este cântico, que começa com um brado de desamparo e termina com uma triunfante nota de salvação. Definitivamente não foram palavras de medo.)
As semelhanças da todah com a Eucaristia ultrapassam o sentido comum de ação de graças, ambas apresentam a adoração por meio de palavra e refeição. Além disso, a todah, como a missa, inclui uma oferenda não-sangrenta de pão sem fermento e de vinho. O mais curioso é que os rabinos antigos fizeram uma profecia significativa, do ponto de vista litúrgico, a respeito da todah: “No tempo [messiânico] que há de vir todos os sacrifícios cessarão, exceto o sacrifício da todah. Esse jamais cessará em toda a eternidade.” (Pesiqta, 1, p. 159)
Esta semelhança não é mera coincidência!
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