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Mostrando postagens de agosto, 2007

LUTERO E SUA DEVOÇÃO MARIANA

Lutero era completamente devotado a Nossa Senhora, e crente em todas as doutrinas tradicionais marianas. Veremos, por meio de fontes escritas pelo próprio Lutero, o que os fatos históricos nos revelam: “ Deus não recebeu sua divindade de Maria; todavia, não segue que seja conseqüentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portadora de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois filhos… Mesmo que tenha duas naturezas. ” (Martinho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”, em 1539). “ É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria ocorreu sem o pecado original; de modo que, ao infundir a sua alma imune ao pecado original, foi adornada com presentes de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por De

NORMA DE VIDA

1. Devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria. 2. Ir à missa, adorar Jesus sacramentado. 3. Ter espírito de penitência, pelo bem do corpo de Cristo (completo na minha carne o que faltou à paixão de Cristo). 4. Não faças ao outro o que não gostarias que te fizessem. Respeite os limites de si mesmo e dos outros... 5. Amar o próximo, como Maria Santíssima ama o Cristo: No silêncio e no agir em atos, na busca da verdade. 6. Lembrar sempre: sou Cristão a onde estiver, nos bons e maus momentos, devo testemunhar Jesus que morreu por mim; devo ser um educador na divulgação da fé. 7. Sempre alimentar os votos do ser Cristão: A humildade (Pobreza), a caridade (Obediência), paciência (castidade) e a escuta (oração). 8. Ter o estudo a sério. Tanto no sentido religioso, como nas atividades da vida cotidiana. Saber que, por Cristo, sou um eterno estudante, em busca do saber da sabedoria. 9. Ter sempre a atenção na vida de comunhão e participação: A correção fraterna, a comunhão de be

A Vocação à Santidade

A pessoa humana foi criada para viver na liberdade dos filhos e filhas de Deus e destinada à santidade. O pecado obscurece essa liberdade e dificulta o indivíduo de ser santo, de atingir o seu objetivo principal, a intimidade com Deus. Por isto, a conversão é uma necessidade permanente, porque a pessoa precisa ser perfeita como o Pai é perfeito. E para isto não falta a graça de Deus. O que, às vezes falta, é a disposição, a abertura para que ela atue. Um dos perigos que pode envolver a pessoa é a tibieza, ou seja, o costume com o erro, trazendo como conseqüência a incapacidade de envolvimento com o espiritual. Assim vai deixando de alimentar a própria espiritualidade. Os vícios vão tomando conta e evolvendo a pessoa, e a santidade vai deixando de ser uma preocupação. É achar que nada é pecado. A sensibilidade pelas coisas pequenas e simples vai desaparecendo, não levando em conta que nas pequenas coisas abrem-se as portas para as grandes. Apesar dos pecados, a pessoa é capaz de ser sa

Razões para ser Padre

Na sociedade atual, hedonista e secularizada, a figura do Padre é objeto de muita discussão, inclusive através da mídia. Freqüentemente, pessoas que pouco entendem do assunto, se permitem a audácia, talvez até com boa intenção, de dar sugestões sobre como deveria ser o sacerdócio católico. O Presbítero, habitualmente chamado pelo povo de Padre, possui o segundo grau do Sacramento da Ordem. Portanto, é Sacerdote, assim como o Bispo, que tem a plenitude deste Sacramento. Nesta reflexão, vamos considerar algumas razões para ser Padre, isto é, participante do Sacerdócio de Jesus Cristo, hoje e sempre.Primeiramente, é preciso compreender que o Padre foi chamado por Deus. Não é uma vocação que alguém escolhe, porque se julga apto para tal, ou porque acha interessante. A escolha é de Deus, e o seu chamado não se discute. Por isso, o sacerdócio é um privilégio, imerecido. Quando da eleição dos Apóstolos, e também dos discípulos, Jesus passou a noite em oração. Pela manhã, Ele escolheu os que

O "Evangelho" dos Evangélicos

São as 13 verdades do Evangelho, que como autênticos cristãos, devemos conhecer . Os "evangélicos" dizem: 1.- Já estou salvo e se morro vou pro céu, não posso perder a salvação. O Evangelho ensina: 1.- "Mas aquele que persevere até o final, esse se salvará" Mt 24,13 Os "evangélicos" dizem: 2.- Sou salvo somente pela fé, nem as obras nem a obediência nos salvam. O Evangelho ensina: 2.- "Não todos aqueles que me dizem: Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas, sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas nós não profetizamos em teu nome, e em teu nome lançamos demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres? E então lhes protestarei: "Nunca os conheci; afastem-se de mim, servidores do mal." Mt 7,21-23 "E quando o Filho do homem venha em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se sentará sobre o trono da sua glória. E serão reunidas frente a Ele todas as g

Os 7 Pecados Capitais e as 7 Virtudes

Todo ser humano é, em essência, bom. Todos nós trazemos inscritos em nossa mente e na nossa consciência, a moral e as leis de Deus. Mas nós podemos anestesiar esse instinto divino a partir do pecado (Rom 7, 16-20 ), que está presente como uma mácula em nossa alma, desde Adão e Eva, como nos mostra a Bíblia (Gn 3, 1-13 ). Quando pecamos, nós preferimos a nossa lei, à lei de Deus, fazer o que bem entendemos, muitas vezes não levando em conta as conseqüências.Pecado Capital ( de “capita” = cabeça, o pecado que é a cabeça ) é o pecado que leva a outros pecados, outros vícios. Virtude ( de “vir” = varão, homem, que significa firmeza) é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Não apenas pratiquemos atos bons (pois até o pior criminoso é capaz de ter atos bons ocasionalmente), mas sim sejamos bons, verdadeiros cristãos. A Igreja ensina:  Temos 7 pecados capitais e 7 virtudes opostas. 1 – Orgulho O Princípio de todo pecado é o orgulho, a vaidade, pois é a tentativa de se igualar a De

O que realmente sabemos sobre Jesus?

Temos mais e melh ores informações sobre Jesus de Nazaré do que sobre a maioria das pessoas de seu tempo. Dispomos de tudo o que as testemunhas da sua vida e da sua morte nos transmitiram: tradições orais e escritas sobre sua pessoa – entre as quais se destacam os quatro evangelhos – que foram transmitidas pela comunidade de fé que Ele estabeleceu e que continua até os dias de hoje. Esta comunidade é a Igreja, composta por milhões de seguidores de Jesus ao longo da história, que O conheceram pelas informações transmitidas ininterruptamente pelos primeiros discípulos. As informações oriundas dos evangelhos apócrifos e outras referências extra-bíblicas, não acrescentam nada substancial ao que nos oferecem os evangelhos canônicos, tal como foram transmitidos pela Igreja. Até o Iluminismo, crentes e não-crentes, estavam convencidos de que o que se podia conhecer sobre Jesus estava nos evangelhos. Todavia, por se tratarem de relatos escritos a partir da fé, alguns historiadores do século XI

Saudosismo ou Tradição?

O Papa Bento XVI publicou, no último dia 7 de julho, o Motu Proprio Summorum Pontificum , em que regulamenta a volta da forma antiga de se celebrar a Missa no rito latino. Na verdade, ele explica na carta aos bispos que acompanha o documento, "o Missal publicado por Paulo VI obviamente é e permanece a Forma normal – a Forma ordinária – da Liturgia Eucarística. A última versão do Missale Romanum, anterior ao Concílio, que foi publicada sob a autoridade do Papa João XXIII em 1962 e utilizada durante o Concílio, poderá, por sua vez, ser usada como Forma extraordinária da Celebração Litúrgica. Não é apropriado falar destas duas versões do Missal Romano como se fossem 'dois ritos'. Trata-se, antes, de um duplo uso do único e mesmo Rito".O polêmico teólogo Joseph Ratzinger, em diversos livros, já havia falado de suas impressões sobre o tema da reforma litúrgica. Refinado amante da cultura clássica, Ratzinger nunca aceitou bem a forma como alguns intérpretes do Concílio V

Nascemos com uma vocação insubstituível

O mês de agosto nos coloca novamente diante das vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Ocasião propícia para estarmos refletindo sobre a sua importância e necessidade para a Igreja e o mundo.Cada um de nós nasceu com uma vocação insubstituível. Descobrir e atuar essa vocação, eis a tarefa primeira de nossa vida.No seguimento de Jesus Cristo somos interpelados sobre o que procuramos na vida, e no encontro e comunhão com Ele descobrimos a nossa identidade e a nossa vocação fundamental: Ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito (cf. Mt 5, 48).O convite à santidade é dirigido a todos. Os caminhos da santidade são os mais diversos possíveis e apropriados à vocação de cada ser humano... Toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar na direção da santidade (cf. NMI, 31). Esta, aliás, é a vocação fundamental: “Todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” (LG, 40).Concentrando em si toda