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A Vocação à Santidade

A pessoa humana foi criada para viver na liberdade dos filhos e filhas de Deus e destinada à santidade. O pecado obscurece essa liberdade e dificulta o indivíduo de ser santo, de atingir o seu objetivo principal, a intimidade com Deus. Por isto, a conversão é uma necessidade permanente, porque a pessoa precisa ser perfeita como o Pai é perfeito. E para isto não falta a graça de Deus. O que, às vezes falta, é a disposição, a abertura para que ela atue.


Um dos perigos que pode envolver a pessoa é a tibieza, ou seja, o costume com o erro, trazendo como conseqüência a incapacidade de envolvimento com o espiritual. Assim vai deixando de alimentar a própria espiritualidade. Os vícios vão tomando conta e evolvendo a pessoa, e a santidade vai deixando de ser uma preocupação. É achar que nada é pecado. A sensibilidade pelas coisas pequenas e simples vai desaparecendo, não levando em conta que nas pequenas coisas abrem-se as portas para as grandes.
Apesar dos pecados, a pessoa é capaz de ser santa. Ela não pode ser medíocre. Deve buscar a perfeição. E é importante levar em conta aquele texto do Apocalipse que diz: “Não és nem frio, nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas como és morno, nem frio, nem quente, vou vomitar-te” (Ap 3,15-16). A perfeição exige luta com valentia. Dizia Santo Tomás de Aquino que é mais difícil vencer o inimigo do que atacá-lo. É necessário cultivar a oração para conseguir superar a tibieza.
É importante a consciência do pecado pessoal. A graça é maior do que o pecado. E sentindo o pecado, é possível perceber o perdão de Cristo, a grande maravilha de Deus. E Ele não abandona o coração humilde e contrito. É o que vemos nas atitudes do fariseu e do publicano quando entraram juntos no templo para pedir perdão (Lc 18,9-14). E Deus veio amar o pecador que se considera pecador. O fariseu dizia ser justo e não precisava de arrependimento. O orgulho tomava conta de seu coração. O publicano dizia ser um grande pecador, e saiu perdoado.
O pecado é a miséria da pessoa. Mas uma grandeza lhe acompanha, isto é, o reconhecimento de sua condição e a certeza do perdão de Deus, que ama o pecador e rejeita o pecado. Para David, o pecado é um desvio da consciência da direção de Deus. É até dito que o justo peca sete vezes por dia. Para quem reconhece as suas limitações, com atitudes de mudança, purifica-se de todas as suas misérias, porque Deus é Pai, e misericordioso.
É a partir destas considerações que podemos concluir que a santidade, dom de Deus, é adquirida através de um processo de caminhada, de rejuvenescimento das condições de fraqueza da pessoa. É necessário levar em conta que o amor de Deus é infinito. Mesmo nas condições de miséria da pessoa, não lhe falta o essencial da parte de Deus para que seja santo. A santidade depende do querer da pessoa, da sua sensibilidade para com aquilo que é “do alto”.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.

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ORAÇÃO DE EXORCISMO DO PAPA LEÃO XIII

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Maria busca um lar

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Irmã Dulce será Beatificada.

SALVADOR, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 ( ZENIT.org ) – O arcebispo de Salvador (nordeste do Brasil), cardeal Geraldo Majella Agnelo, anunciou na manhã desta quarta-feira que a Irmã Dulce será beatificada em breve. Segundo informa a arquidiocese, o pronunciamento foi feito na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. O cardeal informou que até o fim do ano encerra o processo e será conhecida a data da cerimônia de beatificação. De acordo com o arcebispo, uma comissão científica da Santa Sé aprovou esta semana um milagre atribuído à religiosa, fato decisivo no processo de beatificação. Segundo Dom Geraldo, a religiosa é exemplo para os cristãos e a sua história de vida é o que justifica a beatificação e o processo de canonização. “Todo santo é um exemplo de Cristo, como foi o caso dela [Irmã Dulce]; aquela dedicação diuturna durante toda a vida aos pobres e sofredores.” A causa da beatificação da religiosa brasileira foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo pró

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Dom Luiz Soares Vieira recebe a Medalha de Ouro Cidade de Manaus

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Frei Mário, que os anjos te recebam!!!

Infância... Mário , filho de Luiz Monacelli e Adele Pásseri, nasceu no pequeno povoado de Grello, próximo de Assis na Itália, aos 17 de setembro de 1945. É o último de seis irmãos. Catarina, Pedro, Fulgêncio, Carlo, Ivana. De Família pobre, humilde, trabalhadora e muito temente a Deus, logo fizeram-no cristão pelo batismo, 20 dias após o seu nascimento. Durante a infância apascentava as ovelhas, ajudava freqüentava as aulas regularmente. Recebeu a unção do Crisma em 1951 com 6 anos de idade e a primeira comunhão , três anos depois. Educado na fé, desde tenra idade começou ajudar diariamente na celebração da Santa Missa, acompanhado e até mesmo carregado à Igreja, pelo próprio pároco, quando ainda não andava direito. Capuchinho... Aos doze anos, atraído pelo exemplo de um dos seus irmãos que já era frade capuchinho , Frei Fulgêncio, sente-se chamado e entra para o Seminário Seráfico. Com fé, constância, e incentivo dos familiares, supera inevitáveis dificuldades e permanece firme