ROMA, domingo, 30 de janeiro de 2011 ( ZENIT.org ) - Para o político católico, o laicismo é um valor adquirido que deve ser defendido. Isto significa que a esfera política é independente da eclesiástica, que a política e a religião pertencem a âmbitos diferentes. O cristianismo contribuiu bastante para o estabelecimento do laicismo autêntico. O cristianismo não é uma religião fundamentalista. O texto sagrado em que ele se inspira não deve ser lido ao pé da letra, e sim interpretado; a autoridade universal do Papa libera os cristãos das excessivas sujeições políticas nacionais; Deus confiou a construção do mundo à livre e responsável participação do homem. Não significa que a sociedade e a política sejam totalmente alheias à religião cristã, que não tenham nada a ver com ela. A sociedade precisa da religião de maneira concreta para manter um nível sadio de laicismo. O cristianismo colabora com este objetivo, porque não impede a sociedade de ser legitima
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