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A Incrição mais importante da Antiguidade Cristã

A inscrição que você vê abaixo,é considerada, pelos estudiosos, como a mais importante da antiguidade cristã. Foi composta na Ásia Menor, no séc. II, por Abércio, bispo de Hierápolis, que escreve, em forma figurada sua viagem a Roma e à Síria. Fala sobre a Eucaristia nas espécies de Pão e Vinho,e, fala da prática da Oração pelos Mortos ( Vivos para D'us).
A inscrição, gravada sobre pedra, foi descoberta em 1883 pelo arqueólogo protestante W.Ramsay, nas proximidades de Hierápolis (Frígia) e hoje se encontra no museu de Latrão.


Cidadão de pátria ilustre,Construí este túmulo durante a vida,
Para que meu corpo - num dia - pudesse repousar.
Chamo-me Abércio:
Sou discípulo de um Santo Pastor,
Que apascenta seu rebanho de ovelhas,
Por entre montes e planícies.
Ele tem enormes olhos que tudo enxergam,
Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida
E enviou-me até Roma para vislumbrar sua soberana majestade
E ver a Rainha com vestes e sandálias de ouro:
Lá conheci um povo marcado com um sinal resplandecente.
Também fui à planície da Síria
E vi cidades - como Nísibe - para lá do [rio] Eufrates.
Por toda parte encontrei irmãos
E tive Paulo por companheiro.
Por toda parte a fé me guiou
E ela me serviu de alimento
Com um Peixe de fonte, grande e puro,
Pescado por uma Santa Virgem,
Que o entregava a seus amigos.
Ela possui um vinho delicioso
E o serve misturado com pão.
Eu, Abércio, ditei este texto
E o fiz gravar na minha presença
Aos setenta e dois anos.
O irmão que o ler por acaso
Ore por Abércio.
E ninguém erga outro túmulo sobre o meu,
Sob pena de multa:
Duas mil peças de ouro para o fisco romano
E mil para Hierápolis,
Minha pátria ilustre!
O interessante de tudo isso, é ter sido encontrada por um protestante! Deus tem essas coisas não é?

SaibaSão Pedro rogai por nós mais sobre São Pedro

Discípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos e tido como primeiro chefe da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa. As principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39). Não se sabe contudo se naquele período ele estava casado, ou já era viuvo. Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que siginificava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de muda-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus” (Mt. 16: 18-19). Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antióquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indígno de morrer na mesma posição de Cristo. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho.

 

Pode um mito vencer um império?


A pergunta é clara: Pode um mito derrubar um império?
Por que estou começando assim? Hoje estamos estudando a pessoa de Jesus Cristo e sua existência. E ao fazer isso acabamos estudando um pouco da história da Igreja. Então vamos fazer uma análise rápida. Ao saber que Jesus havia ressuscitado, os apóstolos começaram a anunciar a Boa Nova. E assim a Igreja de Cristo começou a se espalhar. E quando o cristianismo começou a ser difundido pelo mundo, iniciou-se uma perseguição ferrenha aos que aderiam a Cristo. Muitos cristãos preferiram ser mortos a negar a sua fé. Muitos tinham que viver como fugidos de suas pátrias, para não negar a Cristo.
A história nos conta que o imperador romano Cláudio (41-54), “expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós, Cristo), se haviam tornado causa frequente de tumultos”.(Caius Suetonius Tranquillus - Vita Claudii, XXV) Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2, onde se lê:
“Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma” (At 18,2)
Esta expulsão ocorreu por volta do ano 49/50. O historiador Suetônio, no seu relato, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.
Quis relatar isso, para mostrar a você a vida sofrida que os cristãos viviam. Não era uma vida fácil como a nossa vida hoje em dia. Imagine você e eu tendo que largar todas as nossas coisas, casas e roupas, de uma hora para outra, por que de uma hora para outra estávamos sendo expulsos e perseguidos. É tudo muito lindo de ler, mas quando nos colocamos no lugar deste povo podemos analisar como era dura a vida dos cristãos.
Agora fica a pergunta: Será que essas pessoas dariam a vida se não tivessem a certeza daquilo e naquele em que acreditavam? Nós estamos falando de dar a vida. Morrer… Irmãos que acompanham o Dominus Vobiscum, prestem bem atenção nisso: A partir dos apóstolos, todos os que morreram, tiveram uma experiência pessoal com Cristo. Só se dá a vida por quem amamos e conhecemos.
O escritor cristão Tertuliano (†220), de Cartago, escreveu que “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
Eu mesmo tive a graça de pisar em locais onde os Mártires deram a vida por Cristo. Estive na Colina Vaticana (Basílica de São Pedro), onde pela tradição da Igreja São Pedro morreu, estive na Igreja das três fontes onde São Paulo teve a cabeça decepada por a amor ao Senhor, estive também no circo máximo, onde muitos cristãos anônimos, foram entregues aos leões pois preferiram a morte à negar a Cristo.
E foram essas vidas e essa fé que derrubarram o Império que de perseguidor, passou a ser um Império Cristão e temente a Deus. No século III já haviam cerca de 1500 sedes episcopais (bispos) no mundo afora. Será que um mito poderia gerar tudo isto? É claro que não.
Será que um mito poderia sustentar uma Igreja, que começou com doze homens simples, e que já tem 2000 anos; que já teve 265 Papas, e que tem hoje mais de 4000 bispos e cerca de 410 mil sacerdotes em todo o mundo?
Se Jesus fosse um mero mito, ou uma mera lenda, isso tudo não teria acontecido. Existem muitos mitos e lendas, mas nenhuma chegou a fazer algo pelo menos da metade do porte do que a pessoa de Jesus Cristo fez. Recordo aqui as palavras de Gamaliel ao Sinédrio no momento da prisão dos Apóstolos:
Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus. (At 5,38-39).
Pois é sábio Gamaliel.O senhor tinha toda a razão.A Igreja não passou e nem passará !!!.
Pax Domini.

Jesus de fato existiu?

Este é o princípio básico da nossa fé:
“Cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, nascido judeu de uma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes Magno e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto e crucificado em Jerusalém, sob o procurador Pôncio Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem…” (CIC§ 423)
Como havia falado no nosso podcast que dá origem ao estudo, aquele que diz ser católico e não crê nisso que foi professado acima, não é católico. Esse é o fundamento básico da nossa fé. Hoje existe uma tentativa medonha por partes de historiadores ateus de afirmar que o Jesus dos Evangelhos não existiu. Alguns até chegam a afirmar que Jesus existiu, mas que era um politico qualquer, um revolucionário qualquer que o povo fez Deus. Isso é uma mentira deslavada. Por causa disso nosso querido Bento XVI (que Deus dê longa vida a ele), escreveu o livro Jesus de Nazaré, a qual eu recomendo. Ele mostrou que o Cristo dos Evangelhos é o Cristo histórico.
Mas quero trazer aqui, alguns trechos de textos que encontrei, de historiadores da época de Cristo, inclusive a grande maioria deles não cristãos obviamente, que atestam a presença histórica de Cristo justamente nesse tempo em que a Igreja anuncia que o salvador do Mundo se fez carne. Comecemos analisando o Talmud, que é um livro judaico. Veja que no referido texto, eles falam de Jesus até com certo desdém (natural por se tratar de um livro judeu)
… Entretanto foi ensinado que, na vigília da festa da Páscoa, Jesus foi suspenso. Porém, quarenta dias antes, o arauto havia proclamado que ele seria apedrejado por praticar a magia e por ter seduzido Israel para a apostasia. Poderia, quem quisesse, vir e falar algo em sua defesa, mas como nada foi feito em sua defesa, foi suspenso na véspera da Páscoa… (Talmud Babilônico)
Já Flávio Josefo, historiador judeu que viveu por volta do ano 95 D.C. afirmou que:
Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas. (Antiguidades Judaicas - Flávio Josefo)
Perceba que nesses dois trechos, nenhum deles é cristão, mas ambos mostram que Jesus passou por essa terra e ainda que resumidamente, mostra que Ele fez algo nessa terra, nesse tempo. Por isso, nunca se pode tratar Jesus como uma história para crianças na catequese, ou como uma fábula, ou história da carochinha. Jesus passou por esse mundo para nos libertar do pecado. Estamos tratando de um fato extraordinário que precisa ser entendido dentro de um tempo e dentro de um espaço, e também dentro de uma sociedade, que no caso é a sociedade judaica da época.
Não podemos admitir como cristãos, pessoas que desassociam o Cristo dos evangelhos com o Cristo histórico. Negar isso é negar a nossa fé. A nossa essência. O catecismo mostra que Jesus, mesmo sendo descido dos céus, foi homem como nós. Totalmente homem e totalmente Deus. E como homem, trabalhou, comeu, dormiu, sentiu fome, sentiu sede, amou, chorou, sofreu, fico bravo, sorriu… Jesus é uma pessoa. Ele não foi. Ele é. Por que está vivo. Precisamos compreender este homem a quem seguimos, para nas suas pegadas, redescobrimos D'us no seu ser mais humilde: O amor pela sua Criação, ao ponto de se tornar Um com ela..

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ORAÇÃO DE EXORCISMO DO PAPA LEÃO XIII

ANTES DE INICIAR A ORAÇÃO 1.Todo aquele que recita este exorcismo, pondo em fuga o demônio, pode preservar de grandes desgraças a si mesmo, a família e a sociedade. Privadamente, pode ser rezado por todos os simples fiéis. 2. Aconselha-se rezá-lo em casos de discórdia de família, de partidos, de cidades; nas casas dos ateus, dos blasfemadores, para sua conversão; onde se praticou o ocultismo; para obter uma boa solução nos negócios; para a escolha do próprio estado de vida; pela conservação da fé na família ou paróquia; pela santificação de si mesmo e dos entes queridos. 3. É poderoso nos casos de intempéries, de doenças, para obter uma boa colheita, para destruição dos insetos nocivos aos campos, etc. 4. Satanás é um cão furioso que ronda em volta de nós para nos devorar, como nos escreve Pedro, em sua primeira carta: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (5,8). 5. O Pa

Maria busca um lar

Maria é a Mãe do Senhor, a Mãe de Deus. Esta é uma verdade de fé. Isabel, diante de Maria já grávida do Filho de Deus, exclamou: Donde me vem que a Mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1,43). Ser Mãe do Filho de Deus feito homem para que os homens pudessem ser filhos de Deus, eis a grandeza de Maria! O mistério escondido do amor de Deus tornou-se visível no Filho de Maria. Sem Maria, não teríamos Jesus Cristo, a última palavra do Pai, nem a Redenção operada por Ele. Por Maria, o Pai deu tudo e disse tudo. O Tudo é o Jesus de Maria. Este é meu Filho amado: escutai-o! A vida de Maria foi uma longa caminhada e uma longa experiência de fé. Meditava e conservava no coração o que via e o que ouvia acerca do seu Filho e de si mesma. Maria foi a porta e a casa da primeira morada do Filho de Deus na terra. Em tudo semelhante ao homem, sua chegada foi velada e desapercebida, mas naquele corpo escondia-se o maior mistério de amor. O primeiro passo, em seu caminho de vinda, foi dado com o auxílio

Irmã Dulce será Beatificada.

SALVADOR, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 ( ZENIT.org ) – O arcebispo de Salvador (nordeste do Brasil), cardeal Geraldo Majella Agnelo, anunciou na manhã desta quarta-feira que a Irmã Dulce será beatificada em breve. Segundo informa a arquidiocese, o pronunciamento foi feito na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. O cardeal informou que até o fim do ano encerra o processo e será conhecida a data da cerimônia de beatificação. De acordo com o arcebispo, uma comissão científica da Santa Sé aprovou esta semana um milagre atribuído à religiosa, fato decisivo no processo de beatificação. Segundo Dom Geraldo, a religiosa é exemplo para os cristãos e a sua história de vida é o que justifica a beatificação e o processo de canonização. “Todo santo é um exemplo de Cristo, como foi o caso dela [Irmã Dulce]; aquela dedicação diuturna durante toda a vida aos pobres e sofredores.” A causa da beatificação da religiosa brasileira foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo pró

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