No domingo (28) será celebrado Pentecostes, dia em que os cristãos recordam quando Jesus, depois de sua Ascensão ao céu, enviou o Espírito Santo aos seus discípulos. Posteriormente, os apóstolos saíram às ruas de Jerusalém e começaram a pregar o Evangelho e “os que receberam a sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número dos adeptos”.
A seguir, são apresentados alguns pontos para entender quem é o Espírito Santo.
1. O Espírito Santo é uma pessoa
O Espírito Santo não é uma “coisa” ou um “que”, o Espírito Santo é um “Ele” e um “quem”. Ele é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Embora possa parecer mais misterioso que o Pai e o Filho, é tão pessoa quanto eles.
2. É completamente Deus
Que o Espírito Santo seja “terceira pessoa da Trindade” não significa que seja inferior ao Pai ou ao Filho. As três pessoas, incluindo o Espírito Santo, são totalmente Deus e “há uma mesma divindade, igual em glória e coeterna majestade”, como diz o Credo de Atanásio.
3. Sempre existiu, inclusive nos tempos do Antigo Testamento
Embora tenhamos aprendido a maioria das coisas sobre Deus-Espírito Santo (assim como sobre Deus-Filho) no Novo Testamento, Este sempre existiu. Deus existe eternamente em três pessoas. Assim, quando ler acerca de Deus no Antigo Testamento, recorde que se trata das três pessoas da Trindade, entre eles o Espírito Santo.
4. No Batismo e na Crisma se recebe o Espírito Santo
O Espírito Santo pode estar ativo no mundo de formas misteriosas e que nem sempre se compreende. Entretanto, uma pessoa recebe o Espírito Santo de uma maneira especial pela primeira vez no Batismo (At 2,38) e, depois, é fortalecido com seus dons na Crisma.
5. Os cristãos são templos do Espírito Santo
Os cristãos têm o Espírito Santo, que habita neles de uma maneira especial e, portanto, existem graves consequências morais como explica São Paulo:
“Fuja da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”.
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O Espírito Santo é o protagonista de toda oração, explica o Papa Francisco
Após a oração do Regina Coeli junto aos milhares de peregrinos que se uniram ao Papa Francisco desde a Praça de São Pedro, o Santo Padre falou da oração cristã e recordou como o Espírito Santo reza em nós e é o verdadeiro protagonista de toda oração.
Na audiência geral desta quarta, o Papa Francisco encerrou o ciclo de catequeses sobre a oração do Pai Nosso, afirmando que “a oração cristã nasce da audácia de poder chamar Deus de ‘Pai’.
“Trata-se de um ato de intimidade filial, fruto da graça de Jesus que nos introduz na familiaridade com Deus”, afirmou o Papa que continuou explicando que em diversas passagens do Novo Testamento, podemos ver como Jesus, com o seu exemplo e palavras, nos ensina o sentido da oração do Pai-Nosso.
“Em meio às trevas, Jesus invoca Deus com o nome de “Abbà”, com confiança filial e embora sinta medo e angústia, pede que seja feita a sua vontade”, destaca o site Vatican News, a página oficial de notícias do Vaticano.
“Quando Jesus fala da necessidade de rezar de modo insistente, lembra-se sempre dos irmãos, sobretudo com a disponibilidade de perdoar as ofensas recebidas. Em suma, Jesus nos ensina que o cristão pode rezar em qualquer situação, seja com expressões retiradas da Bíblia, como os salmos, seja com expressões que brotaram dos corações de tantos homens e mulheres que se sabiam amados pelo Pai”, enfatizou.
Segundo o Papa Francisco, devemos recordar que o primeiro protagonista de toda oração cristã é o Espírito Santo: “É ele que sopra no coração do discípulo e nos torna capazes de rezar como filhos de Deus. É ele que nos ensina a rezar”.
“Este é o mistério da oração cristã: pela graça, somos atraídos ao diálogo de amor da Santíssima Trindade”, sublinhou o Pontífice.
“Assim rezava Jesus, e por vezes usou expressões muito distantes do texto do Pai Nosso. Como quando na cruz, pronunciou as palavras ‘Deus meu por que me abandonastes’. A explicação é que naquele grito de angústia, está o núcleo da relação com o Pai, o fulcro da fé e da oração. Eis porque o cristão pode rezar em qualquer situação”, afirmou ainda.
Francisco concluiu o encontro com os fiéis pedindo que nunca deixemos de recordar na oração ao Pai nossos irmãos e irmãs na humanidade, para que nenhum deles, especialmente os pobres, fique sem consolo e sem uma porção de amor.
Em suas palavras finais, o Papa lembrou a Irmã espanhola Ines Nieves Sancho, missionária assassinada na República Centro-africana, pedindo a todos que rezassem com ele uma Ave Maria.
Por fim, dirigindo-se aos brasileiros presentes na Praça de São Pedro, o Papa recomendou que neste mês dedicado à Virgem Maria, busquemos contemplar mais intensamente a face do Senhor Jesus com a oração do Terço, para que Ele seja o centro de nossos pensamentos, de nossas ações e de nossa vida. E saudou de maneira especial o Cardeal brasileiro José Falcão, arcebispo emérito de Brasília, que completa 70 anos de ordenação sacerdotal.
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