Dois fatos semelhantes se mesclam. Primeiro fato: o Ministério de Educação (MEC) veicularia nas escolas públicas de Ensino Médio uma cartilha de orientação sexual. A cartilha foi considerada como propaganda por determinada opção sexual e, por isso, foi vetada pela presidente Dilma. Segundo fato: anteprojetos de lei da criminalização da homofobia se requentam no Congresso.
Grupos de pressão açodam a opinião pública forçando o povo a aceitar o estilo de vida homossexual, ademais da cruzada de combate à homofobia. Em outras palavras, tudo quanto se oponha ao comportamento homossexual seria considerado uma discriminação. Os dois fatos enunciados apontam para o esvaziamento e o desmonte da instituição familiar.
Ao equiparar a união de casais homossexuais à constituição de uma família, o Supremo Tribunal Federal (STF) ofereceu grande contributo ao desmonte da família, célula-mãe do tecido social.
O que a fé cristã tem a dizer sobre isso? Primeiro: sobre a cartilha vetada cabe aos pais o direito e o dever de orientar os seus filhos segundo a lei natural e os valores familiares. Essa tarefa não cabe ao Estado laico nem à escola.
O que a fé cristã tem a dizer sobre isso? Primeiro: sobre a cartilha vetada cabe aos pais o direito e o dever de orientar os seus filhos segundo a lei natural e os valores familiares. Essa tarefa não cabe ao Estado laico nem à escola.
Sobre a lei contra a homofobia: o Código Penal (CP) prevê tudo aquilo que possa ser considerado como delito ou crime contra todo e qualquer cidadão brasileiro, independentemente de sua opção sexual. O artigo 129 do CP prevê agressões de menor ou maior gravidade, com lesões corporais. O artigo 140 é aplicado em casos de injúrias com emprego de violência. Quem cometer homicídio doloso qualificado por motivo torpe é julgado e condenado à pena de 12 a 20 anos de reclusão.
Não há qualquer motivo para se criar leis que privilegiem uma nova casta surgida a partir de grupos de pressão adeptos do comportamento homossexual, reconhecidos por siglas congêneres. Na eventualidade de aprovação de lei contra a homofobia pelo Congresso como fica? Talvez o Congresso remeta ao STF, pelo novo modo de legislar no País. Pergunta-se: a tal lei causaria insegurança jurídica, ou uma confusão interpretativa, ou ainda outras dificuldades para a sua real aplicabilidade?
O enfraquecimento da instituição familiar deve-se à nova concepção antropológica redutiva sobre os relacionamentos humanos. Desvincula-se a relação entre homem e mulher em função da formação de uma família, gerando uma vida. A nova concepção dos grupos de pressão reduz o relacionamento afetivo e sexual à questão de gênero e de opção cultural.
Ora, segundo a lei natural, identifica-se gênero sexual como homem ou como mulher. Os grupos de pressão adotam a ideologia da escolha, por opção de gênero cultural. Eu escolho se quero ser uma coisa ou outra ou tudo misturado. Afirmam eles que a sociedade impôs o padrão masculino e feminino, gerando a dominação e exploração do homem sobre a mulher.
Com a sadia visão antropológica humanista e cristã, nós que acreditamos na instituição familiar, afirmamos que não há discriminação alguma em educar os filhos segundo a lei que Deus colocou sabiamente na natureza. Somente a união entre homem e mulher forma uma família, gerando filhos e os educando com amor.
Sobre as formas de violência contra pessoas homossexuais, nada justificaria tais práticas, contrárias aos direitos fundamentais de todos e cada um dos cidadãos brasileiros, garantidos pela Constituição. Qualquer prática velada ou declarada de violência deve ser responsabilizada, julgada e penalizada, conforme prevê as disposições do Código Penal.
OS DOIS LOBOS
OS DOIS LOBOS
Posicionando-se acima do bem e do mal o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a união de casais homossexuais é constitucional; deu guarida no País como exilado político a um criminoso fugitivo, julgado e condenado pela Justiça da Itália; liberou a realização de marchas da maconha, sob a égide da liberdade de expressão. A esse último juízo seguiram-se pelas capitais do País desfiles apoteóticos, orquestrados pelos defensores da liberação da droga, em sinal de vitória retumbante desselobby.
Resta o sentimento de indignação e tristeza a incontáveis cidadãos que com sacrifício desempenham a missão de pais e formadores das novas gerações, reduzidos à condição de expectadores. Vivemos a época de vaca desconhecer bezerro! Liberar marchas da maconha e dizer que isso não representa a apologia do uso da droga é hipocrisia. Pergunte isso aos pais aflitos que perderam os seus filhos para o submundo da droga e violência.
Ficamos desmoralizados nós que acreditamos na instituição familiar, tentando juntar cacos e restaurar vínculos familiares já tão agredidos e fragilizados. Determinadas declarações sobre constitucionalidade emitidas pelo STF confundem e decepcionam. Nosso povo pouco entende sobre os meandros dos labirintos jurídicos, mas entende muito bem que algo não se enquadra nos critérios de bom senso.
A estratégia de grupos de pressão (organizados e patrocinados) visa um desmonte das instituições. Sob o mote “liberdade de expressão”, eles estão impondo a ditadura do relativismo moral. Quem não percebe que por trás dos grupos de pressão estão interesses financistas? A maconha é uma das portas de entrada para a dependência de outras drogas que alimentam o narcotráfico, portanto, a violência, a criminalidade. Quem não percebe que existe alguém entrincheirado atrás desses grupos? O narcotráfico possui um poder paralelo ao do Estado. Será tão difícil admitir o óbvio?
A droga é estratégia letal para desestruturar pessoas, famílias e a sociedade. Que se organizem e se articulem em atividades propositivas os cidadãos e cidadãs identificados com a defesa da vida, da família, da soberania democrática, do bom senso, do humanismo cristão. Cabe aos cidadãos de bem integrar-se como parceiros de governos e instituições que, em vez de promover a licenciosidade, promovem políticas de inclusão social, qualificam a educação, capacitam profissionalmente adolescentes e jovens, recuperam ambientes de convivência pacífica e solidária.
Desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade se constrói com trabalho e não com drogas defendidas por grupos de pressão parasitários, bem patrocinados. A parábola dos dois lobos nos questiona sobre os valores referenciais que nós e as instituições públicas transmitimos às novas gerações. Era uma vez um velho índio que explicava ao seu neto sobre as forças antagônicas que lutam dentro do mais íntimo de nós.
Trata-se da batalha entre dois lobos, o bom e o mau, que vivem dentro de cada um de nós. O lobo bom é a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão, a fé. O lobo mau é a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, falso orgulho, superioridade do “ego”.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- É aquele que você alimenta dentro do seu coração!
Valores éticos e morais são transmitidos pelos exemplos e absorvidos no mais íntimo recôndito de cada um de nós. A verdade nos liberta, cabendo-nos atitudes propositivas, abraçando a missão que Deus nos confia.
Dom Aldo di Cillo Pagotto .
Manifeste-se sobre o desrespeito ao sentimento religioso ocorrido na Parada Gay
A Parada do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgênero de São Paulo decidiu este ano utilizar imagens ofensivas aos católicos para promover o uso do preservativo nas relações homossexuais.
O evento, que teve como tema um versículo do Evangelho de São João manipulado - "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!" - colocou 170 cartazes em postes ao longo da avenida Paulista, com modelos masculinos representando santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: "Nem santo te protege" e "Use camisinha".
O fato foi uma clara provocação e um desrespeito à Igreja e às práticas religiosas de 155 milhões de brasileiros que professam a fé católica. É um ataque, deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, que considera - sendo fiel à Revelação - os atos homossexuais intrinsecamente maus.
O Código Penal, no artigo 208, assinala que é crime:
"escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa".
O que houve na Avenida Paulista durante a "Parada LGBT" foi vilipêndio público do culto católico e ofensa ao sentimento religioso. O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos Ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de São Paulo. Consideramos que se este episódio passar despercebido, outros mais graves virão.
Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na "Parada LGBT", convidamos a:
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