Introdução
1. Para muitos a fé cristã tem a ver somente com as coisas do outro mundo, e nada com o mundo presente, sua sociedade, desenvolvimento da ciência, tecnologia, economia estabilidade social e inovação política.
2. Contudo, numerosos fatos apontam para uma realidade contrária: a fé cristã está por detrás do surgimento e desenvolvimento da ciência, da economia, da política e do progresso histórico.
3. A razão é que a fé cristã percebe o mundo como sendo o mundo de Deus. “Não há um metro quadrado deste mundo do qual Cristo não possa dizer: é meu”.
1. Para muitos a fé cristã tem a ver somente com as coisas do outro mundo, e nada com o mundo presente, sua sociedade, desenvolvimento da ciência, tecnologia, economia estabilidade social e inovação política.
2. Contudo, numerosos fatos apontam para uma realidade contrária: a fé cristã está por detrás do surgimento e desenvolvimento da ciência, da economia, da política e do progresso histórico.
3. A razão é que a fé cristã percebe o mundo como sendo o mundo de Deus. “Não há um metro quadrado deste mundo do qual Cristo não possa dizer: é meu”.
Por Exemplo...
a. De que maneira o pensamento científico moderno surgiu?
b. Damos crédito às civilizações antigas que fizeram grandes contribuições para a ciência – mas nenhuma delas pode lançar uma base espiritual que permitisse uma revolução científica.
c. Conforme Henry Frankfurter, em sua obra Before Philosophy, a relação do homem com a natureza era de adoração e veneração, e não de análise e de entendimento.
d. A fé cristã liberou o homem do temor da natureza: “No princípio criou Deus os céus e a terra”
e. O sol, a lua, as estrelas, as montanhas, os rios, o mar e os animais não eram deuses e nem tinha poderes místicos que neles habitavam. A natureza foi desacralizada, e conforme diz Max Weber, foi desvestida de seu poder.
f. Assim, o homem pode iniciar realmente o conhecimento e o domínio da natureza.
a. De que maneira o pensamento científico moderno surgiu?
b. Damos crédito às civilizações antigas que fizeram grandes contribuições para a ciência – mas nenhuma delas pode lançar uma base espiritual que permitisse uma revolução científica.
c. Conforme Henry Frankfurter, em sua obra Before Philosophy, a relação do homem com a natureza era de adoração e veneração, e não de análise e de entendimento.
d. A fé cristã liberou o homem do temor da natureza: “No princípio criou Deus os céus e a terra”
e. O sol, a lua, as estrelas, as montanhas, os rios, o mar e os animais não eram deuses e nem tinha poderes místicos que neles habitavam. A natureza foi desacralizada, e conforme diz Max Weber, foi desvestida de seu poder.
f. Assim, o homem pode iniciar realmente o conhecimento e o domínio da natureza.
a. A influência da fé cristã reformada sobre o desenvolvimento econômico tem sido mais e mais debatida desde a obra seminal de Max Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo em 1905.
b. Ele achava que o egoísmo e o impulso humano de adquirir as coisas para si jamais poderiam produzir um sistema econômico moderno.
c. Ele achou a chave na ética protestante, mais especialmente na doutrina calvinista da predestinação.
(1) A vocação é um chamado de Deus.
(2) O homem vive para a glória de Deus, inclusive em seu trabalho.
(3) Ele é apenas um mordomo ou gerente dos bens e talentos que Deus lhe confiou.
d. Este conceito de mordomia é o princípio espiritual por detrás do crescimento econômico de indivíduos e nações.
e. Historicamente, as nações que adotaram este princípio chegaram a prosperar economicamente.
a. No mundo antigo, apenas a Grécia conseguiu desenvolver um sistema que chegasse perto da democracia. No geral, o sistema era de monarquia em que os reis exerciam o direito divino.
b. Na obra Secular City, Harvey Cox menciona que a sociedade hebraica comandada por Moisés, quando do êxodo, foi o protótipo real da democaria.
(1) Era baseada no pacto ou aliança entre Deus e os homens.
(2) Que por sua vez era baseada na convicção que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e que o mesmo tinha direitos inalienáveis à vida, liberdade e à busca da felicidade.
c. Este conceito de aliança pavimentou o caminho para as teorias do contrato social, como nas obras de Rousseau, Hobbes e Locke, e se tornaram a espinha dorsal das políticas modernas de democracia.
a. Na visão cristã a história tem início meio e fim. Não é um ciclo de eventos, como um círculo.
b. esta visão permite o conceito de progresso histórico (impossível num círculo).
c. Até os conceitos hegelianos e marxista de história têm sido derivados deste conceito cristão.
O Cristianismo, após expandir-se e conquistar o mundo ocidental, abriu as portas para a pesquisa moderna com sua cosmovisão, particularmente seu conceito de criação.
Conforme o relato bíblico, Deus não é o mundo, mas o criou como uma entidade distinta, funcionando de acordo com leis e princípios naturais que ele próprio concebera. Acabou-se, assim, o receio de investigar o mundo, uma vez que ele foi desmistificado. Além disto, o Cristianismo afirmou que o mundo existe mesmo, e que não é uma mera projeção de nossa mente ou uma extensão de nosso espírito criador. E desta forma, a pesquisa se fez possível, pois agora tinha um objeto concreto e passível de análise.
O Cristianismo oriundo da Reforma protestante também contribuiu de forma decisiva para o surgimento da moderna pesquisa. Ele defendeu que procurar entender nosso mundo faz parte do mandato cultural que Deus havia dado ao homem no ato da criação. Como tal, o homem deve investigar a criação ao seu redor, não somente para satisfazer a sua curiosidade natural, mas para, através da tecnologia, usar responsavelmente os princípios, leis e recursos do cosmos para o bem da humanidade e do meio ambiente. Além disto, ele deve ser motivado a conhecer melhor o universo onde Deus o colocou, conhecer ao próprio Deus e assim conhecer-se melhor.
O pesquisador cristão realiza seu trabalho com profunda humildade diante do mistério da criação e da sua grandiosidade. É a atitude que vemos no Salmo 8, que está reproduzido no início desta homilia. Também, cheio de gratidão a Deus, o autor e sustentador de todas estas coisas. Assim, ele se esforça para ser o melhor possível – para ele, a pesquisa é vocação, é ministério!
No livro da natureza aprendemos sobre Deus. Mas, existe um outro livro onde Deus se revela, inclusive de forma mais completa: a Bíblia. E não há contradição entre estas duas revelações. O pesquisador cristão procura conhecer a ambos, para uma visão mais ampla e abrangente do mundo e de seu Autor. Sendo assim, vemos que o Cristianismo, não só formou a Sociedade Ocidental, mas como tambem, salvou a sua cultura. Possibilitando o aparecimento da critica cientifica e das artes, demontrando que é possivel, o convivio entre a Fé e a Razão, que não pode existir atritos, pois uma ajuda a outra, completando-se mútuamente, como dizia Santo Agostinho: " CREIO PARA ENTENDER, ENTENDO PARA CRER ".
Augustus Nicodemus Gomes Lopes
http://www.mackenzie.b/contribuicao_cristianismo0.html
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