Clemente de Alexandria (150-c.215), teólogo
O Pedagogo, 9, 83 ss.
“Eu vim para que os homens tenham vida e a tenham em abundância”
Doentes, precisamos do Salvador; perdidos, daquele que nos conduzirá; sedentos, da fonte de água viva; mortos, precisamos da vida; ovelhas, do pastor; crianças, do educador; e toda a humanidade precisa de Jesus. […]
Se quereis, podemos compreender a sabedoria suprema do santíssimo pastor e educador, que é o Todo-Poderoso e o Verbo do Pai, quando Ele se serve de uma alegoria, dizendo-se pastor das ovelhas; mas Ele é também o educador dos pequeninos. Com efeito, dirige-se longamente aos anciãos, por intermédio de Ezequiel, dando-lhes o exemplo da sua solicitude: “Pensarei na que está ferida e tratarei da que está doente; procurarei a que se tinha perdido. A todas apascentarei com justiça” (Ez 34, 16). Sim, Senhor, conduz-nos aos prados férteis da tua justiça. Sim, Tu, que és o nosso educador, sê o nosso pastor, até à tua montanha santa, até à Igreja que se eleva acima das nuvens, que toca nos céus. “Sou Eu que apascentarei as minhas ovelhas, sou Eu quem as fará descansar” (Ez 34, 15). Ele quer salvar a minha carne, revestindo-a com a túnica da incorruptibilidade. […] “Clamarás e Ele dirá: ‘Eis-Me aqui!’” (Is 58, 9). […]
Assim é o nosso educador, bom com justiça. “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20, 28). É por isso que, no Evangelho, nos aparece fatigado (Jo 4, 5), Ele, que se fatiga por nós, e que promete “dar a sua vida pelo resgate de muitos” (Mt 20, 28). E afirma que só o bom pastor age desta maneira. Que doador magnífico, que dá por nós o que de maior tem: a sua vida! Que benfeitor, amigo dos homens, que preferiu ser irmão a Senhor deles! Que levou a bondade a ponto de morrer por nós.
O Pedagogo, 9, 83 ss.
“Eu vim para que os homens tenham vida e a tenham em abundância”
Doentes, precisamos do Salvador; perdidos, daquele que nos conduzirá; sedentos, da fonte de água viva; mortos, precisamos da vida; ovelhas, do pastor; crianças, do educador; e toda a humanidade precisa de Jesus. […]
Se quereis, podemos compreender a sabedoria suprema do santíssimo pastor e educador, que é o Todo-Poderoso e o Verbo do Pai, quando Ele se serve de uma alegoria, dizendo-se pastor das ovelhas; mas Ele é também o educador dos pequeninos. Com efeito, dirige-se longamente aos anciãos, por intermédio de Ezequiel, dando-lhes o exemplo da sua solicitude: “Pensarei na que está ferida e tratarei da que está doente; procurarei a que se tinha perdido. A todas apascentarei com justiça” (Ez 34, 16). Sim, Senhor, conduz-nos aos prados férteis da tua justiça. Sim, Tu, que és o nosso educador, sê o nosso pastor, até à tua montanha santa, até à Igreja que se eleva acima das nuvens, que toca nos céus. “Sou Eu que apascentarei as minhas ovelhas, sou Eu quem as fará descansar” (Ez 34, 15). Ele quer salvar a minha carne, revestindo-a com a túnica da incorruptibilidade. […] “Clamarás e Ele dirá: ‘Eis-Me aqui!’” (Is 58, 9). […]
Assim é o nosso educador, bom com justiça. “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20, 28). É por isso que, no Evangelho, nos aparece fatigado (Jo 4, 5), Ele, que se fatiga por nós, e que promete “dar a sua vida pelo resgate de muitos” (Mt 20, 28). E afirma que só o bom pastor age desta maneira. Que doador magnífico, que dá por nós o que de maior tem: a sua vida! Que benfeitor, amigo dos homens, que preferiu ser irmão a Senhor deles! Que levou a bondade a ponto de morrer por nós.
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