Todos os anos, quando se aproxima o mês de maio e evidencia-se a figura de Nossa Senhora, os episódios de Fátima tornam-se alvo de comentários de todos os tipos em todas as mídias.
Em vista disso, este site, propriedade de Nossa Senhora de Fátima, quer propor algumas reflexões a respeito, não apenas para esclarecer, visto que os documentos da Igreja já o fizeram amplamente, mas para nos colocar no espírito das aparições aos pastorinhos. Esse espírito não é de terror, nem de ameaça...
1. Deus se revela aos pequeninos
Não é por acaso que Maria a apareceu a Francisco, a Jacinta e a Lúcia. Parece que em relação a pastores, a preferência é clara: os primeiros no mundo a saberem do nascimento de Jesus eram pastores que velavam na noite. Eram pobres e livres, desprovidos de altos conhecimentos e de qualquer prestígio, mas ouviram o anúncio do anjo e cheios de alegria foram ver o Salvador que nascera para a humanidade toda. Naquela noite santa, a humanidade era representada por uma embaixada de pastores que espalhou a novidade.
Em Fátima, três crianças entre tantas daquela aldeia. O que as diferenciava das outras era aquela fé de berço que beberam como leite, que as fazia íntimas de Deus o tempo todo, que as conduzia à oração e ao sacrifício como um diálogo que se estabelece naturalmente entre pessoas que se amam.
E aqueles três pastorinhos amavam a Jesus e a sua Mãe. Eram de Deus e poderiam ser ainda mais.
Em Fátima, três crianças entre tantas daquela aldeia. O que as diferenciava das outras era aquela fé de berço que beberam como leite, que as fazia íntimas de Deus o tempo todo, que as conduzia à oração e ao sacrifício como um diálogo que se estabelece naturalmente entre pessoas que se amam.
E aqueles três pastorinhos amavam a Jesus e a sua Mãe. Eram de Deus e poderiam ser ainda mais.
2. Deus se revela na história
O começo do século XX não foi dos mais tranqüilos: certa inquietação rondava a humanidade insatisfeita com os rumos da política e das ideologias; as artes gritavam assustadas, pedindo mais liberdade, revolução. Insegura nos passos que tentava dar de um lado para outro, a Europa, sobretudo, conheceu momentos de crise e confusão. Portugal seguia pelo mesmo caminho, buscando modernizar-se e esquecendo-se de Deus. Acreditar era quase sinônimo de pobreza intelectual.
Foi nesse contexto que acontecem as aparições em Fátima: longe do progresso, do prestígio, das grandes discussões. Lá, entre aquela gente simples, haveria quem desse todo espaço para Deus. Francisco, Jacinta e Lúcia souberam dar. E, por meio da escuta deles, a Mãe de Deus manifesta-se ao mundo.
O começo do século XX não foi dos mais tranqüilos: certa inquietação rondava a humanidade insatisfeita com os rumos da política e das ideologias; as artes gritavam assustadas, pedindo mais liberdade, revolução. Insegura nos passos que tentava dar de um lado para outro, a Europa, sobretudo, conheceu momentos de crise e confusão. Portugal seguia pelo mesmo caminho, buscando modernizar-se e esquecendo-se de Deus. Acreditar era quase sinônimo de pobreza intelectual.
Foi nesse contexto que acontecem as aparições em Fátima: longe do progresso, do prestígio, das grandes discussões. Lá, entre aquela gente simples, haveria quem desse todo espaço para Deus. Francisco, Jacinta e Lúcia souberam dar. E, por meio da escuta deles, a Mãe de Deus manifesta-se ao mundo.
3. “A mais profética das aparições modernas”
Conhecidos que são os fatos que envolvem as aparições, podemos nos deter no conteúdo que elas querem nos transmitir. Primeiramente, talvez, seja bom entender, como ensina a Congregação para a Doutrina da Fé, que “o critério para a verdade e o valor de uma revelação particular é sua orientação ao próprio Cristo.
Quando essa se afasta dele, quando se torna autônoma ou se faz passar como um outro, ou melhor, desígnio de salvação, mais importante que o Evangelho, então, certamente, essa não vem do Espírito Santo, que nos guia para o centro do Evangelho e não para fora dele”.
As aparições em Fátima e sua mensagem não trazem nenhuma novidade, apenas retomam o que o Evangelho já nos ensina e só apontam para Jesus Cristo.
Conhecidos que são os fatos que envolvem as aparições, podemos nos deter no conteúdo que elas querem nos transmitir. Primeiramente, talvez, seja bom entender, como ensina a Congregação para a Doutrina da Fé, que “o critério para a verdade e o valor de uma revelação particular é sua orientação ao próprio Cristo.
Quando essa se afasta dele, quando se torna autônoma ou se faz passar como um outro, ou melhor, desígnio de salvação, mais importante que o Evangelho, então, certamente, essa não vem do Espírito Santo, que nos guia para o centro do Evangelho e não para fora dele”.
As aparições em Fátima e sua mensagem não trazem nenhuma novidade, apenas retomam o que o Evangelho já nos ensina e só apontam para Jesus Cristo.
Aparições não são matéria de fé, mas podem nos ajudar a vivência-la, se nos colocarem mais intimamente em diálogo com Deus, se nos estimularem a viver autenticamente o Evangelho, se nos reavivarem a certeza da Redenção, se nos fizerem mais irmãos.
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