O termo Igreja Primitiva é utilizado para se referir à um período histórico do cristianismo e da Igreja Católica entre 30 - 325 d.C. O termo Igreja Primitiva refere-se a instituição e cristianismo primitivo às suas doutrinas. Neste período a Igreja estava engajada em diversas discussões acerca dos conceitos cristãos. Inicialmente cinco cidades surgiram como importantes centros da igreja: Roma, Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.
A expressão "Igreja" (com I maiúsculo), se refere à Igreja como um todo, "igreja" (com i minúsculo) se refere às comunidades de fé locais, essa distinção deve ser feita porque na Igreja Primitiva existia total unidade entre os cristãos como uma única Igreja Universal, mais para se referir às comunidades cristãs locais se usa também o termo "igreja", como por exemplos as igrejas de Jerusalém, Roma e etc. A unidade da Igreja é comprovada já em Atos dos Apóstolos, no episódio do Concílio de Jerusalém, pois a igreja de Antioquia, de Corinto, de Éfeso mesmo estando separadas geograficamente, não são independentes, tendo de acatar a decisão do concílio como uma só Igreja.
História
A Igreja Primitiva passou à ser nomear Católica (que significa "Universal"), ainda no século I d.C., o termo foi utilizado pela primeira vez pelo Bispo Inácio[4] de Antioquia , discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro,[5] alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja.[5] O termo Católica invoca o princípio de que desde o começo a Igreja foi universal, aberta aos gentios, em 200 o termo já era comumente utilizado.
Em 64 d.C. ocorreria o Grande incêndio de Roma, o imperador romano Nero culparia os cristãos por este ato, e iniciaria a perseguição à Igreja, martirizando diversos cristãos notáveis tais como São Pedro. A perseguição continuaria até 313 quando seria publicado o Édito de Milão pelos dois Augustos, o imperador ocidental Constantino I, e Licínio, o imperador oriental. Este édito de tolerância permitiu aos cristãos ter completa liberdade para praticar sua religião sem molestação, iniciando-se a Paz na Igreja.
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