Na visita que o Papa fez a Região da Puglia, queria destacar um trecho dessa visita. Na tarde domingo, o Sumo Pontíficie teve um encontro com o Clero local. Nesse encontro Ele disse:
“Os seus dias sejam marcados pelo tempo da oração, durante o qual, seguindo o modelo de Jesus, vocês entram em um colóquio regenerador com o Pai. Certamente não é fácil manter-se fiel a esses cotidianos encontros com o Senhor, sobretudo hoje que o ritmo da vida se tornou frenético e os compromissos absorvem cada vez mais o nosso tempo. Todavia devemos nos convencer que o momento da oração é o mais importante na vida do sacerdote”. (Bento XVI)
Para o Papa os sacerdotes têm hoje, mais do que nunca de “uma fé forte e vigorosa” e devem alimentá-la com a assídua oração.
“Sejam modelos de oração, tornem-se mestres de oração. Com a minha presença aqui no dia de hoje, gostaria de encorajá-los a se colocarem com sempre maior disponibilidade ao serviço do Evangelho e da Igreja. Sei que vocês já trabalham com zelo e inteligência, sem poupar energias, com a finalidade de propagar o alegre anúncio evangélico: Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida seja o tema do nosso pensar, o argumento do nosso falar, o motivo do nosso viver”. (Bento XVI)
Com todo respeito aos Sacerdotes mas, devo dizer que esse pedido precisa levado a sério por todos os sacerdotes e seminaristas (em especial aqui no Brasil). Longe de mim ser polêmico e criar tumultos, mas quantos padres você conhecem que pode afirmar que são mestres de oração? Eu conheço muitos, porém conheço muitos que são. Não sei, mas parece que hoje em dia os padres se vêem tão perdidos em tantos afazeres, que se perdem e acabam deixando a oração de lado. Ontem no Kairós aqui de São Paulo ficou na cabeça uma frase do Padre Roberto na minha cabeça:
O sacerdote precisa ensinar aos fiéis o caminho do sacrário e como falar com o mestre. (Padre Roberto Lettieri - Toca de Assis)
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