Amados
Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a
Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre
alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que
comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e
metodologias provenientes do marxismo.
As
suas seqüelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão,
dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas
comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.
Suplico
a quantos de algum modo se sentiram atraídos, envolvidos e atingidos no
seu íntimo por certos princípios enganadores da teologia da libertação,
que se confrontem novamente com a referida Instrução, acolhendo a luz
benigna que a mesma oferece de mão estendida; a todos recordo que «a
regra suprema da fé [da Igreja] provém efetivamente da unidade que o
Espírito estabeleceu entre a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o
Magistério da Igreja, numa reciprocidade tal que os três não podem
subsistir de maneira independente» (João Paulo II, Enc. Fides et ratio,
55).
Que,
no âmbito dos entes e comunidades eclesiais, o perdão oferecido e
acolhido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em
nossos corações, ponha fim à tribulação da querida Igreja que peregrina
nas Terras de Santa Cruz.
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