100 anos: 1902-2002
"No meio do caminho" é o que se pode chamar de
poema-escândalo. Publicado pela primeira vez na modernista Revista de
Antropofagia, em 1928, deflagrou uma saraivada de críticas na imprensa.
Violentos, irônicos, corrosivos, os críticos simplesmente desancavam o autor dos versos e diziam, em suma, que aquilo não era poesia. Reacionários e gramatiqueiros, eles se sentiam provocados pelas repetições do poema e pelo "tinha uma pedra" em lugar de "havia uma pedra". Em 1967, para marcar os 40 anos do poema, Drummond reuniu o extenso material publicado sobre ele no volume Uma Pedra no Meio do Caminho -- Biografia de um Poema (Editora do Autor). Vale aqui fazer apenas uma pergunta. Havia milhares de poemas modernistas que a crítica conservadora achava ruim ou desqualificava como literatura.
Por que, então, detonaram todas as suas baterias contra a pedra no caminho?
Seria talvez pelo fato de que Drummond — o mais completo modernista — pôs realmente o dedo na ferida e incomodava mais?
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse
acontecimento
Carlos Drummond de Andradena vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. | |
ANTES DE INICIAR A ORAÇÃO 1.Todo aquele que recita este exorcismo, pondo em fuga o demônio, pode preservar de grandes desgraças a si mesmo, a família e a sociedade. Privadamente, pode ser rezado por todos os simples fiéis. 2. Aconselha-se rezá-lo em casos de discórdia de família, de partidos, de cidades; nas casas dos ateus, dos blasfemadores, para sua conversão; onde se praticou o ocultismo; para obter uma boa solução nos negócios; para a escolha do próprio estado de vida; pela conservação da fé na família ou paróquia; pela santificação de si mesmo e dos entes queridos. 3. É poderoso nos casos de intempéries, de doenças, para obter uma boa colheita, para destruição dos insetos nocivos aos campos, etc. 4. Satanás é um cão furioso que ronda em volta de nós para nos devorar, como nos escreve Pedro, em sua primeira carta: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (5,8). 5. O Pa
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