Dentre os primeiros santos canonizados pelo Papa Francisco no dia 12 de maio de 2013, estavam 800 italianos, assassinados por ódio à fé no dia 13 de agosto de 1480, na cidade de Otranto, por otomanos turcos, que invadiram a região e os obrigaram a escolher entre morrer ou abraçar a religião muçulmana. “Matar em nome de D"us” é o absurdo a que podem chegar as religiões. Alicerçadas na “certeza” de possuírem a verdade, julgam-se no direito e no dever de eliminar a quem ousa divergir. Antigamente, talvez fosse possível que o fizessem de reta intenção, se o próprio Jesus chegou a dizer: «Chegará o dia em que, quem vos matar, julgará estar prestando culto a Deus. Mas, quem assim age, o faz porque não conhece o Pai nem a mim» (Jo 16,2-3). “Antigamente”, porque continuar a fazê-lo hoje é um atestado de ignorância que se dá à humanidade. Infelizmente, é o que acontece em vários países, dominados por religiões arcaicas ou por ideologias radicais. Durante
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