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Mostrando postagens de maio, 2013

Catequese do Papa na Praça do Vaticano, quarta feira, 29 de maio de 2013.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!  Quarta-feira passada eu abordei o vínculo profundo entre o Espírito Santo e a Igreja. Hoje gostaria de começar algumas reflexões sobre o mistério da Igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual fazemos parte. Quero utilizar expressões contidas nos textos do Concílio Vaticano II.   Hoje, a primeira: a Igreja como Família de Deus Nos últimos meses, mais de uma vez eu fiz referência à Parábola do Filho Pródigo, ou melhor, do Pai Misericordioso (cf. Lc 15:11-32). O filho mais novo deixa a casa do pai, desperdiça tudo e decide voltar porque percebe que cometeu um erro, mas já não é considerado digno de ser filho e pensa em poder ser recebido de volta como servo. Mas o pai corre ao seu encontro e o abraça, lhe restitui de volta sua dignidade de filho e faz festa. Esta parábola, como outras no Evangelho, mostra bem o desígnio de Deus para a humanidade. Qual é este plano de Deus? É fazer de todos nós uma única família de fi

Nunca falar mal dos outros.....( PAPA FRANCISCO).

Falar mal de alguém equivale a vendê-lo . Como fez Judas, que vendeu Jesus por trinta denários. E precisamente partindo do trecho evangélico de Mateus que prenunciava a traição de Judas Iscariotes, na breve homilia da missa celebrada na manhã de quarta-feira 27 de Março na capela da Domus Sanctae Marthae, o Papa Francisco admoestou contra as intrigas. Com um convite explícito: «Nunca falar mal de outras pessoas». Na celebração estavam presentes, como já se tornou costume, alguns empregados do Vaticano, entre os quais um grupo da Esmolaria Apostólica e outro do Serviço dos Telefones Vaticanos. A eles o Papa quis deixar uma reflexão sobre o gesto feito por Judas, um dos amigos de Jesus, que não hesita vendê-lo aos chefes dos sacerdotes. «Jesus é como uma mercadoria: é vendido. É vendido naquele momento — ressaltou — e também muitas vezes no mercado da história, no mercado da vida, no mercado da nossa vida. Quando fazemos uma escolha pelos trinta denários, pomos J

YOUCAT,um Best Seller Católico: 50 países, 28 traduções e mais de 4 milhões de exemplares

Durante esses dois anos o YOUCAT se tornou um grande best seller na literatura católica. Foi publicado em 28 línguas, incluindo: alemão, inglês, francês, indonésio, italiano, croata, lituânia, holandês, polonês, português, eslovaco, esloveno, espanhol, tcheco, japonês, chinês, búlgaro, russo, árabe, coreano, catalão, sorábia, romeno, húngaro, dinamarquês, norueguês, sueco e ucraniano, e está presente em mais de 50 países. Segundo nosso diretor executivo do YOUCAT Center, em Augsburg, Bernhard Meuser, "os últimos números mostram que YOUCAT já vendeu um pouco mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo. Tem sido um grande sucesso em quase todos os países onde foi publicado", conclui ele. Mas ao longo desse tempo totalizam-se mais de 4 milhões de exemplares do YOUCAT, porque temos números de que 2,3 milhões de exemplares também foram distribuídos gratuitamente por meio da Fundação - AIS: 700 mil exemplares distribuídos na JMJ Madri (2011); 50

Direitos Humanos:100 mil Cristãos são mortos todos os anos

O representante da Santa Sé no Conselho dos Direitos Humanos da ONU denunciou na sede deste organismo a morte de mais de 100 mil cristãos, todos os anos, por causa da falta de liberdade religiosa no mundo. “Pesquisas credíveis chegaram à conclusão chocante de que mais de 100 mil cristãos são mortos violentamente todos os anos por causa da sua fé”, disse esta segunda-feira o arcebispo Silvano Tomasi em Genebra, Suíça, na 23.ª sessão do referido conselho.   O observador permanente da Santa Sé lembrou os cristãos e crentes de outras religiões “sujeitos a migrações forçadas, à destruição dos seus locais de culto, violações e sequestros dos seus líderes”, como aconteceu a 22 de abril na cidade síria de Alepo, com os bispos ortodoxos Yohanna Ibrahim e Boulos Yaziji. “As sérias violações do direito à liberdade religiosa, em geral, e a recente discriminação contínua e ataques sistemáticos contra comunidades cristãs preocupam seriamente a Santa Sé e muitos governo

Bispo retira sacerdote que não quis abandonar maçonaria na França

  O bispo de Annecy (França), dom Yves Boivineau, retirou do seu cargo como pároco da Paróquia Montjoie Arly-Sainte-Anne o sacerdote Pascal Vesin, ao recusar renunciar à loja maçônica a que também pertence desde 2001. A Igreja sempre condenou a maçonaria. Já no século XVIII os Papas o fizeram com muito mais força, e no XIX persistiram nisso. No Código de Direito Canônico de 1917 se excomungava aos católicos que dessem seu nome à maçonaria. No Código de Direito Canônico de 1983 a menção explícita da maçonaria e a conseguinte excomunhão desapareceram, confundindo a alguns. Entretanto, o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, hoje bispo emérito de Roma Bento XVI, esclareceu em uma publicação que os princípios da maçonaria continuam sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem acessar à Sagrada Comunhão. Conforme explicou a diocese de Annecy em um comunicado publi

Cultura do bem-estar adormece e não deixa seguir Jesus, alerta o Papa

Em sua habitual homilia da Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu que a cultura do bem-estar e do fascínio pelo provisório deixa o homem preguiçoso e pouco corajoso para seguir Jesus. Meditando na passagem do jovem rico, que se entristece porque Jesus lhe pede deixar tudo, o Papa alentou fazer um exame de consciência sobre as "riquezas" que hoje em dia nos impedem de aproximar-nos do Senhor. O Santo Padre disse que "as riquezas são um obstáculo" que "não faz fácil o caminho para o Reino de Deus". Também advertiu que, "cada um de nós tem suas ‘riquezas’". Existe sempre, explicou, uma riqueza que nos "impede de nos aproximar de Jesus". E temos que detectar isto. Todos, continuou, "temos que fazer um exame de consciência sobre quais são as nossas riquezas, porque nos impedem de nos aproximar a Jesus no caminho da vida". Francisco se referiu a duas "riquezas cultura

Tudo suportar com paciência e vencer com amor, pediu o Papa .

Como todas as manhãs, Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 24, a Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participaram os funcionários do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, sob a presidência de dom Claudio Maria Celli. Por ocasião do dia de oração pela Igreja na China celebrado nesta sexta-feira, 24, participaram também da celebração Eucarística o Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, o Arcebispo dom Sávio Hon Tai-Fai, e um grupo de sacerdotes, religiosas, seminaristas e leigos chineses. Na ocasião, o Papa pediu aos presentes para rezarem “pelo nobre povo chinês, a fim de que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o proteja”. Na homilia da Missa, na comemoração de Nossa Senhor com o título de Maria Auxiliadora, o Santo Padre pediu duas graças, segundo ele, próprias de um cristão: “Suportar com paciência e vencer com amor”. Com efeito, disse o Papa, “não é fácil suportar com paciência, diante das dificuldades ou pr

Papa aos bispos italianos: "Não se deixem seduzir pela carreira e pelo dinheiro"

  O Papa Francisco presidiu na tarde desta quinta-feira, na Basílica de São Pedro, a meditação para a profissão de fé com os bispos italianos que realizam sua 65ª Assembleia Geral. "É significativo que o nosso primeiro encontro se realize aqui, no lugar que abriga não só o túmulo de Pedro, mas a memória viva de seu testemunho de fé, de seu serviço à verdade, de sua doação ao martírio por causa do Evangelho e pela Igreja", disse o pontífice. O Santo Padre destacou que a pergunta de Jesus: "Pedro, você me ama? Você é meu amigo?", deve ressoar também em nossos corações e nos encorajar a olhar para dentro de nós. "Aquele que perscruta os corações se torna um mendigo de amor e nos interroga sobre a única questão realmente essencial, premissa e condição para apascentar as suas ovelhas, a sua Igreja. Todo ministério se funda nesta intimidade com o Senhor. Viver Dele é a medida do nosso serviço eclesial que se manifesta na disponibilidade à obe

Questão candente: Casamentos dissolvidos pela Igreja?

Em síntese: O matrimônio sacramental validamente contraído e carnalmente consumado é indissolúvel. A Igreja o afirma em fidelidade ao Evangelho. Todavia o matrimônio não-sacramental é dissolvido em favor do matrimônio sacramental (privilegio paulino e privilegio petrino). Também o matrimônio não-consumado carnalmente pode ser dissolvido. É o que vem explanado nas linhas subsequentes. * * * Nem sempre é claro ao público o conceito de indissolubilidade do matrimônio sacramental. Apontam-se casos que parecem constituir exceções. Daí o propósito das considerações deste artigo.  1. Indissolubilidade e Divórcio A indissolubilidade da união conjugal não se fundamenta apenas no Evangelho, mas se deriva da própria lei natural. Com efeito, a união conjugal é tão íntima e plena que ela não admite restrições; doar-se a alguém "para constituir uma só carne" com reservas é incoerência, que o próprio bom senso rejeita. O que se pode e deve desejar,

Martinho Lutero e a Carta de Tiago

Conta o célebre escritor G. K. Chesterton, convertido do Protestantismo à Fé Católica, que Martinho Lutero era propenso a ataques de fúria irracionais, durante um dos quais arrancou da Bíblia a Carta de Tiago. O próprio Lutero reconhece sua posição acerca dessa carta no Prólogo do Novo Testamento da sua Bíblia de setembro:   - "Deve-se distinguir entre livros e livros. Os melhores são o Evangelho de São João e as Cartas de São Paulo, especialmente a dos Romanos, Gálatas e Efésios, e a 1ª Carta de São Pedro; estes são os livros que te manifestam a Cristo e que te ensinam tudo o que precisas para a salvação, ainda que não conheças nenhum outro livro. A Carta de Tiago, diante destes [livros], nada mais é do que palha, pois não apresenta nenhum caráter evangélico" (Prólogo do Novo Testamento, de 1546. Bibel 6,10).   O motivo? O seguinte texto era para ele uma "mordida insuportável" por contradizer a sua doutrina de "salvação apena

Evento debate o tema: “Estado para quê e Estado para quem?”

De 20 a 22 de maio é realizado no Centro Cultural de Brasília (CCB), o 4ª Seminário de preparação para a 5ª Semana Social Brasileira que acontecerá em todo o país, no período de 2 a 5 de setembro de 2013 e, traz como tema “Estado para quê e Estado para quem?”. O seminário é uma promoção da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB e reúne representantes dos Regionais, movimentos sociais, entidades ecumênicas e grupos tradicionais como os indígenas e quilombolas. O 4º Seminário está organizado em diferentes eixos de trabalho, além de momentos de espiritualidade, estudos e partilha. Contará com dois painéis, um tratando do “Estado Brasileiro: avanços, limites e desafios”, com a assessoria do sociólogo, Pedro Ribeiro de Oliveira e, outro sobre “A construção do Estado do bem viver”, com o teólogo, Paulo Suess. O evento conta ainda com a participação dos assessores da Comissão para o Serviço da Caridade da CNBB, padre Ari Antôni

DOMINGO, O DIA DO SENHOR

Nos dois primeiros séculos do Cristianismo, não havia feriado de Domingo, mas, para os cristãos, era um dia santificado. Era o Dia do Senhor ressuscitado. A comunidade se reunia ou no sábado à noite ou no domingo bem cedo, antes do trabalho, para escutar a Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia. Por que o Domingo é o nosso Dia do Senhor? Para os judeus, continua valendo o mandamento de guardar o sétimo dia da Criação, o Sábado: neste dia nada fazem, pois repousam como o Criador repousou após terminar sua obra. Guardar o Sábado é o mandamento da primeira Criação, do Antigo Testamento. Acontece que o pecado rompeu a amizade com Deus e a criação passou a ser vítima da morte, da destruição, do ódio. Deus não abandonou sua obra: desde toda a eternidade decidira mandar-lhe um Salvador, que veio na pessoa de seu Filho Jesus. Morrendo na cruz, sendo sepultado e ressuscitando, Jesus iniciou uma nova Criação, redimida pelo seu sangue, e constituiu um

[Adventismo] Sábado e Domingo na Igreja Primitiva

Algumas denominações protestantes de linha adventista sustentam que a Igreja Cristã tornou-se apóstata quando substituiu, como Dia do Senhor, o sábado pelo domingo. Segundo eles , os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas por ocasião da conversão do Imperador Constantino no século IV, este alterou o dia de repouso do sábado para o domingo, para tornar o Cristianismo mais aceitável pelos pagãos, que neste dia adoravam o deus Sol. Um exemplo deste tipo de argumentação encontrei na página "www.sabadobiblico.com", no artigo "Como o sábado foi mudado". Aqui sustentam que: - "Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, não há mínima sombra de variação na doutrina do sábado... Jesus não apenas foi um perfeito exemplo na observação do sétimo dia de repouso, como também seus discípulos seguiram o mesmo padrão após Jesus ter regressado ao céu". Depois também afirmam: - "Para que fosse mais conveniente para eles (=os pagãos) mudarem para a nova rel

Nota da CNBB sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo.

"Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar . Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito. Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família , assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização huma