A encíclica Lumen Fidei reforça a luta de Bento XVI contra o relativismo e coloca-nos diante da indissociável relação entre a fé e a verdade. Na sequência das encíclicas de Bento XVI sobre as virtudes teologais, a carta Lumen Fidei trouxe a novidade da eleição do Papa Francisco, cujas impressões pastorais complementaram mais esta obra-prima do Papa Ratzinger. Em sua rica produção teológica e nos documentos de seu Magistério ordinário, Bento XVI fez linha de frente contra o que chamou, na homilia durante a Missa pro eligendo Romano Pontifice, em 2005, de a "ditadura do relativismo". Tratava-se de uma expressão nova para um problema antigo: a questão da verdade que vinha sendo relegada ao campo privado, aos sentimentos e emoções do indivíduo. O homem não seria mais responsável por buscar a Verdade, mas por criar a sua própria verdade. Não é nem preciso dizer o quanto isto é prejudicial para a saúde da fé cristã, de cuja essência brota a missão ir
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